A abstração pura e dura de uma realidade real
Um título de música que todos achamos um disparate, mas no fim da linha, cada qual tem o seu e, quando não o temos, já não somos os mesmos. O tema de querer "ligar para o céu" é uma analogia e uma "chamada" de atenção enorme, uma vez que, o telemóvel tem evoluído imenso, então "tente-se lá comunicar com um ente querido" - problemática da saudade; por outro lado, passamos horas ao telemóvel e não comunicamos presencialmente com os nossos pares; mais, deixemo-nos de ilusões, e que se utilize o telemóvel para o que realmente importa, tal qual como a Nokia dizia: "Connecting people".
O que se viu em palco, foi um happening de um valor enorme, que cruza um conjunto de artes e temas e que ultrapassa em muito o que é uma canção, tal qual o que acontece com a Ópera – conceito de obra de arte total. A voz de Conan Osiris, ou direi, Tiago Miranda, é extremamente sofrida e envolvente desde o início da atuação, por força também da sua história de vida.
O dançarino João Reis Moreira, aparece como que um alter-ego do cantor, um pouco como a alma do cantor. Excelente dançarino que consegue ter um ritmo muito diversificado, abordando dança contemporânea, étnica ou tribal, ballet clássico, numa mistura singular e até icónica, e que ajuda a colocar toda a performance num patamar superior.
Várias são as influências músicas nesta música, desde o lusitano Fado, ibéricas de Flamenco, influências arábicas, numa comunicação tão coerente, emocional e eclética.
Se repararmos, a letra é de uma subtileza incrível, abordam-se temas como o Amor, a Saudade, a falta de Comunicação, temas tão presentes na contemporaneidade.
Um título de música que todos achamos um disparate, mas no fim da linha, cada qual tem o seu e, quando não o temos, já não somos os mesmos. O tema de querer "ligar para o céu" é uma analogia e uma "chamada" de atenção enorme, uma vez que, o telemóvel tem evoluído imenso, então "tente-se lá comunicar com um ente querido" - problemática da saudade; por outro lado, passamos horas ao telemóvel e não comunicamos presencialmente com os nossos pares; mais, deixemo-nos de ilusões, e que se utilize o telemóvel para o que realmente importa, tal qual como a Nokia dizia: "Connecting people".
O que se viu em palco, foi um happening de um valor enorme, que cruza um conjunto de artes e temas e que ultrapassa em muito o que é uma canção, tal qual o que acontece com a Ópera – conceito de obra de arte total. A voz de Conan Osiris, ou direi, Tiago Miranda, é extremamente sofrida e envolvente desde o início da atuação, por força também da sua história de vida.
O dançarino João Reis Moreira, aparece como que um alter-ego do cantor, um pouco como a alma do cantor. Excelente dançarino que consegue ter um ritmo muito diversificado, abordando dança contemporânea, étnica ou tribal, ballet clássico, numa mistura singular e até icónica, e que ajuda a colocar toda a performance num patamar superior.
Várias são as influências músicas nesta música, desde o lusitano Fado, ibéricas de Flamenco, influências arábicas, numa comunicação tão coerente, emocional e eclética.
Se repararmos, a letra é de uma subtileza incrível, abordam-se temas como o Amor, a Saudade, a falta de Comunicação, temas tão presentes na contemporaneidade.
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