quarta-feira, 30 de julho de 2014

PANDORA

Nos últimos anos tem-se vindo a verificar um aumento no consumo da arte dita contemporânea, até porque o público começou a perceber que, contrariamente à arte figurativista, a arte contemporânea assenta em manifestações de génese abstrata, levanta questões mais pertinentes, capazes de levar a nosso sensatez a questionar-se ininterruptamente.


A obra de Luís Silveirinha apresenta-se como uma obra aberta, capaz de nos catapultar para um universo vasto de soluções possíveis, um ponto cheio de questões, mas também cheio de respostas.

Pandora é  um jogo de sentidos que Luís Silveirinha nos oferece. Um jogo de memórias que cruza as mais diversas temáticas, como os hieróglifos egípcios ou os desenhos tribais indígenas, remetendo-nos para uma mundo do pensamento, no qual parece que cada movimento fica registado numa base de dados, para que mais tarde, possa ser relembrado.
O local onde decorre a exposição foi muito bem escolhido, pois até chegarmos ao local dos desenhos, passamos pelo acervo do museu, este ligado à evolução humana.



Patente até 5 de Agosto de 2014 no Museu Geológico, em Lisboa.

Aproveito para vos desejar uma excelente semana


André Lopes Cardoso

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