Nos últimos anos tem-se vindo a verificar um aumento no
consumo da arte dita contemporânea, até porque o público começou a
perceber que, contrariamente à arte figurativista, a arte contemporânea assenta
em manifestações de génese abstrata, levanta questões mais pertinentes, capazes
de levar a nosso sensatez a questionar-se ininterruptamente.
A obra de Luís Silveirinha apresenta-se como uma obra
aberta, capaz de nos catapultar para um universo vasto de soluções possíveis,
um ponto cheio de questões, mas também cheio de respostas.
Pandora é um jogo de
sentidos que Luís Silveirinha nos oferece. Um jogo de memórias que cruza as
mais diversas temáticas, como os hieróglifos egípcios ou os desenhos tribais
indígenas, remetendo-nos para uma mundo do pensamento, no qual parece que cada
movimento fica registado numa base de dados, para que mais tarde, possa ser
relembrado.
O local onde decorre a exposição foi muito bem escolhido,
pois até chegarmos ao local dos desenhos, passamos pelo acervo do museu, este
ligado à evolução humana.
Patente até 5 de Agosto de 2014 no Museu Geológico, em
Lisboa.
Aproveito para vos desejar uma excelente semana
André Lopes Cardoso